Sejam bem vindos todos os que trazem tochas acesas nas mãos

e também aqueles que como eu, anseiam pela luz.



domingo, 24 de outubro de 2010

Roberto Shinyashiki - Vamos nos unir pelo que, realmente, vale a pena.

 
Texto de Roberto Shinyashiki
 
Olá Amigos,

Esses dias recebi uma mensagem do professor Fabrício, que me tocou muito. Nós estamos colocando muita emoção no futebol e pouca energia em acertar este país!
Futebol é só um esporte, onde muita gente (inclusive muitas delas corrupta) ganha dinheiro com uma paixão de pessoas, na maioria das vezes ingênua e mal orientada.
As pessoas têm que usar sua energia para algo mais nobre do que atazanar a paciência de um amigo porque o seu time perdeu. Gostaria de ver a mesma  mobilização do nosso povo com o futebol, com relação às críticas aos jogadores, acontecendo também para acabar com a corrupção em nosso país. Aqui vai o texto do professor Fabrício, com minha adaptação:

“Por que estou vendo tantos brasileiros chorando com a perda de um jogo ou de um campeonato? Acho que estou fora de contexto.
Nunca percebi as pessoas reclamando unidas  quando o governo aumenta a carga tributária,
Nunca percebi o povo  reclamando quando as verbas para segurança pública não são repassadas,
Nunca percebi a massa fazendo passeata quando o comércio de drogas ou tráfico de armas aumenta,
Nunca percebi alguém mandando emails em massa para mostrar indignação quando a policia encontra dinheiro na cueca do militante político,
Nunca percebi uma manifestação organizada por termos um sistema de educação com muitos problemas,
Nunca vejo a revolta por vermos um governo que investe bilhões de reais em estádios quando as nossas escolas e hospitais carecem de tantas coisas.
A prova do Enem novamente foi fraudada e não vi uma revolta contra esse absurdo.
O governo explica a corrupção dizendo que existe corrupção em outros países e ninguém vem desmascarar o argumento.
Pode haver estupros no Brasil porque isso ocorre em todas as partes do mundo?
Querem a cabeça do técnico do time e se mobilizam!
Escrevem emails para jornalistas, pixam os muros, gritam nos estádios, fazem gritarias nos treinos e jogos.
E as passeatas contra a corrupção?
Brasil, acorda! Chega de distração!
Por que as pessoas não vão até a câmara dos deputados e os palácios dos governos com a mesma intensidade com que choram a derrota do seu time?
O choro dos brasileiros em razão da derrota do seu time  é reflexo de um país que está perdendo a noção do que realmente importa.
A pessoa não tem força para enfrentar tantos absurdos em nossa sociedade e só se canaliza essa energia para vaiar o seu time.
Todas as noites de quarta-feira tem jogo de futebol. Há pouco tempo sabíamos que time havia marcado o gol pelo som dos gritos dos seus torcedores. Atualmente não sabemos mais se é a torcida do time ou a torcida contraria comemorando o sofrimento dos torcedores do time que está perdendo.
Tripudiar sobre o sofrimento alheio!
Tripudiar sobre o sofrimento de um amigo!
Pelo amor de Deus, usem a sua energia para escrever emails denunciando a corrupção.
Façam cartazes para derrubar políticos incompetentes!
Tripudiem com os profissionais públicos que não valem o salário que recebem.
Querem ir para as ruas?
Vamos nos manifestar nas questões que realmente importam!
Tripudiem sobre os eleitores que dizem que vão votar em candidatos que roubam, mas fazem.
O futebol é só um esporte e o nosso país é o lugar onde exercemos a capacidade de mudar o mundo!”

Um grande abraço,

Roberto Shinyashiki 

sábado, 23 de outubro de 2010

José Serra e a lei Maria da Penha

Um breve comentário sobre a disputa presidencial, considerando aqui a ótica feminina, além de todas as outras transgressões  "psdbistas" cometidas pelo candidato do partido:

Se a lei Maria da Penha funcionasse, deveria ser aplicada ao candidato José Serra. Sua campanha agressiva e vergonhosa agride não só a candidata Dilma Rousseff mas também a todo eleitorado feminino. 

COP 1O - Nagoya, Japão

Até o próximo dia 29/10 estamos vivendo um período que pode ser decisivo para as cerca de 50 bilhões de espécies de animais, vegetais, fungos, bactérias e demais seres vivos que habitam a Terra. Começou dia 19, em Nagoya, no Japão, a 10ª Conferência das Partes (COP-10) da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Diversidade Biológica.   

A reunião tem o objetivo de avaliar o que foi feito nos últimos 10 anos para salvar as milhares de espécies que correm risco de desaparecimento e fixar novas metas sobre o tema. Os dados preliminares, porém, não são animadores: poucos compromissos assumidos pelos países há uma década se transformaram em realidade, e a natureza nunca esteve tão ameaçada.

Em 2000, na conferência realizada em Cartagena, na Colômbia, 175 países se comprometeram a cumprir, até este ano, 21 objetivos para a preservação da diversidade de vida no planeta. Agora que esse prazo expirou, nenhum país pode dizer que atingiu todos os objetivos presentes no documento, intitulado Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB). 

O Brasil passou perto e conseguiu avançar em alguns deles, como na redução do desmatamento e das queimadas, e chega à convenção como protagonista.
Para o secretário interino de Biodiversidade e Florestas do Ministério do Meio Ambiente (MMA), João de Deus, o Brasil tem boas condições de exercer um papel de liderança nas negociações. "Apesar de não atingir totalmente as metas, o país chega como um protagonista, tanto por abrigar a maior diversidade do planeta quanto por ter feito o possível e um pouco mais para atingir o acordado na COP-6 (de Cartagena)", afirma.

Vamos acompanhar e torcer para que as negociações garantam a sustentabilidade e a vida no planeta.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Um exemplo de amor e coragem

Esta não é uma postagem comum. É a reprodução de uma matéria belíssima, que nos envolve de forma emocionante e nos conduz a uma verdadeira reflexão do que podemos fazer para tornar nossa vida verdadeiramente útil para os outros e para nós, seja qual for a nossa vocação. O importante é que empreguemos nossa coragem e nosso amor na construção de um mundo melhor.
Para conhecer melhor o trabalho extraodinário desta dentista, visitem o blog da Drª Adriana Zink, esta dentista que se especializou em pacientes especiais e se tornou a "encantadora de autista", como ficou carinhosamente conhecida. Navegando em seu blog, descobrimos que ela encanta  não somente aos autistas mas também a todos nós que temos muito a aprender com ela.

A matéria a seguir foi publicada na revista SENTIDOS edição deste mês de outubro/2010

É brincando que se atende

Com brinquedos e figuras, a dentista Adriana Zink consegue driblar o difícil comportamento dos autistas

Por Marina Miranda Foto Douglas Daniel

Em um consultório simples no bairro Tucuruvi, zona norte de São Paulo, o dia mal começou e a dentista Adriana Gledys Zink se prepara para mais uma jornada de trabalho. No jaleco, o primeiro indício de que ela não é uma profissional comum. O orgulho pelo que faz está marcado em letras garrafais na cor azul em meio ao branco da roupa: Dra. Adriana - Pacientes Especiais. Seu primeiro paciente chega fazendo barulho. Dá para ouvir sua agitação na sala de espera, a alguns metros do consultório. É Lucas Ferragut Melo, 17 anos, que se consultará pela segunda vez. De repente, o jovem moreno, alto, com cabelo curtinho e semblante bem-humorado entra de supetão na sala. Seu olhar percorre o consultório à procura de algo. Verificando cada detalhe, ele segue em direção à cadeira de dentista, separada do restante do consultório por um biombo. Depois, retorna para o espaço onde Adriana mantém um computador (com fotos de pacientes), uma mesa e cadeiras, percebe o tapete colorido no chão e se anima com uma boneca Barbie loira. A empolgação é tanta que ele a pega no colo e, em vez de se direcionar para a cadeira e iniciar o tratamento, sai da sala com ela nos braços dizendo: "Vou levá-la". Rapidamente, Adriana o chama de volta e se levanta para buscá-lo. Antes, porém, me olha com um sorriso de satisfação genuíno: "Você viu que ele veio? Tinha certeza que ia procurar a boneca que ficou esperando por ele na consulta anterior".

 E, assim, começa, definitivamente, mais um dia de trabalho para a dentista que se especializou em atender autistas. Para tanto, teve de desenvolver e adaptar técnicas. Com Lucas, por exemplo, ela aproveitou a predileção do garoto por bonecas para motivá-lo a voltar à próxima consulta: a boneca o esperaria para que "os dois" dessem continuidade ao tratamento. E funcionou. Lucas só largou a Barbie, depois que terminou a consulta, para colocá-la numa bancada onde ela o aguardará até a próxima visita. Adriana estava ansiosa para saber se ele procuraria o brinquedo e, ao final, o seu sorriso comprovou não só que houve o resultado esperado, mas que cada progresso de seus pacientes é também uma vitória para ela.
Formada em odontologia há 16 anos pela Universidade de Mogi das Cruzes (UMC), Adriana tem especialização em Pacientes com Necessidades Especiais, pela Associação Paulista de Cirurgiões-Dentistas (APCD). Atualmente, é professora na APCD e voluntária no Projeto Social da Escola de Samba Unidos de Vila Maria, onde atende pacientes com deficiência todas as quartas-feiras gratuitamente. Ela também ministra cursos na área de condicionamento lúdico para o tratamento odontológico e preventivo; é membro do Movimento Orgulho Autista Brasil e colaboradora da Revista Autismo. Há sete anos trabalha com pacientes autistas, dos mais tranquilos aos de comportamento difícil, que não falam ou costumam bater.
Em janeiro entregou um projeto de mestrado à Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP), de adaptação do PECS (sigla em inglês para o Sistema de Comunicação pela Troca de Figuras, na qual a comunicação com a criança é feita por imagens). Em seu consultório, por exemplo, há figuras de bocas, cadeira de dentista, instrumentos utilizados para odontologia. Sua intenção é diminuir o número de pacientes que vão para anestesia geral, desonerando o Estado, e reduzir o estresse desses pacientes com consequente melhora na qualidade de vida. O projeto foi negado. Entre as alegações, segundo Adriana, a falta de um orientador capacitado - um caso complicado, pois o projeto é inédito e só ela faz este tipo de trabalho no País. A frustração inicial, no entanto, não a impediu de tentar novamente. A encantadora de autistas, como é conhecida na APCD, vai descobrir a melhor alternativa. Ao que parece, ela sempre consegue.
Que motivos a levaram para tratar de autistas?
Foi tudo meio por acaso. Formei-me em 1994 e resolvi fazer a especialização em Pacientes com Necessidades Especiais, pela APCD, em 2003. Desde então, comecei a trabalhar aqui no consultório. Entre os pacientes especiais, o mais difícil é o autista, porque tem a questão do comportamento. Nesses sete anos foram os que mais apareceram. Foi aí que comecei a ver que precisava saber mais para atendê-los. Dentro do universo de pacientes com deficiência sabe-se pouco sobre autistas.
Como é o primeiro contato com o autista?
A primeira consulta é com os pais, e leva de uma a duas horas. Eu mostro tudo para eles, o consultório, as técnicas que uso, falo do PECS e do Son-Rise (método que visa usar as preferências e os gostos dos autistas como recurso de comunicação e aprendizagem). Eles também respondem a um questionário, no qual pego detalhes da criança, tanto da parte odontológica como pessoal: o que ela gosta, o que não gosta, se há comunicação, se fala, se fica sentado para comer, etc. Aproveito para dar dicas que ajudem no dia a dia da família e aqui no consultório. É uma troca de experiência, eles passam o problema e aqui tento adaptar para mim.
Qual método utiliza para se aproximar do paciente no primeiro contato?
É muito individual. Não tem um padrão. Por exemplo, veio um paciente que mora em Israel e está de férias aqui. A mãe me contou que o que o filho mais gosta são canudos e bolhas de sabão e que não gosta de barulho, nem de roupa branca. Então, eu o atendi com o jaleco azul. Eu anoto cada detalhe da consulta na ficha do paciente. No caso do Isaac, na primeira sessão, ele se sentou na calça da vovó (uma calça com enchimento usada por fisioterapeutas), brincou no cavalinho e com os canudos que tanto ama e me deixou passar o flúor nele no chão mesmo. Já na segunda sessão, passei a calça da vovó para a cadeira e ele se sentou. Neste paciente, uso os canudos como forma de troca. Cada vez que ele faz algo correto eu faço festa, jogo bolhas de sabão e dou os canudos.
Quando atendo crianças que já utilizam o Son-Rise, a consulta se torna mais fácil, pois elas já estão acostumadas. Agora quando não há o costume, se elas não conhecem o método, passo a utilizar e a mãe acaba usando em casa também. Eu ob- servo bastante para ver o que é melhor de se aplicar. Claro, que alguns precisam usar as faixas de contenção, mas tem de saber fazer. Se você usa as faixas e a criança não mostra resistência, não sente dor, da próxima vez que precisar fazer a contenção será mais tranquilo. Não adianta você usar a faixa e ela sofrer porque não vai querer usar da próxima vez.
Quais são as resistências mais comuns e o que fazer?
Normalmente, o autista não gosta de barulho e roupa branca, mas é muito pessoal. Alguns não gostam de pessoas novas. Essa questão do barulho é complicada porque muitos instrumentos que utilizo são barulhentos, então, condiciono a mãe a adaptar o filho ao som forte - secar o cabelo dele em casa é uma boa saída, ou colocá-lo na cozinha quando for usar o liquidificador. Essas são algumas ações simples para acostumar os filhos ao ruído.
Há crianças que, às vezes, não querem passar da porta, porque tem o novo, não sabem o que vai ser feito e algumas já sofreram, então resistem. Aí entra o Son-Rise: mostro os brinquedinhos, e tento conquistá-las. Em algumas ocasiões, aquelas que sofreram, ao ver a cadeira, já se jogam no chão, por isso o tapete exatamente ali (perto da porta). Quando isso acontece, tiro o foco da cadeira e começo a trabalhar no chão.
Às vezes, o trauma é dos pais. Tenho uma paciente que se chama Roberta, 37 anos, cega, e que nunca tinha ido ao dentista, ou foi quando era muito pequena. Essa jovem mordeu a bochecha da fonoaudióloga em uma sessão e a mãe ficou traumatizada. Há quatro anos trata a filha comigo. Nas primeiras sessões foi um estresse enorme, precisei contê-la com faixas, não teve jeito. Por ela ser cega, não havia contato visual nenhum, só o tato. Com o tempo percebi que a música a deixava calma. Quando eu cantava, ela se acalmava, então comprei um CD de música clássica e, quando a Roberta vem, ponho o CD e fico quietinha, não falo nada e ela fica atenta à música. Essa paciente vem a cada dois meses para o dia da faxina - como chamo -, me toca, me cheira e com a música me deixa tratá-la. Quando começa com os movimentos bruscos, demonstra inquietude, eu encerro a consulta.
Qual foi o caso que mais a emocionou?
Teve um caso de um menino com comportamento autístico. Ele chegou aqui em 2008, na época havia a epidemia de gripe suína e eu estava muito resfriada, por isso fiquei em casa. Ele chegou com o rosto inchado, estava com uma cárie enorme, chorando e chegou batendo, mordendo. O meu marido (Marcelo Diniz de Pinho) é bucomaxilofacial e não atende pessoas com deficiência, mas sabe o que faço. Então, o Marcelo ligou para mim e eu falei: "Você sabe como fazer, tenta". Do jeito que o garoto estava não teve outro jeito a não ser segurá-lo para fazer a intervenção. Na outra sessão, o paciente veio todo feliz porque a dor tinha acabado. Há uns dois meses precisou tirar um dentinho de leite. Quando ele viu a figura da anestesia no PECs, me deu um soco. Nessa hora, é necessário manter a calma e explicar que não é assim que se faz. O paciente não fala, mas percebi que queria que o Marcelo o anestesiasse porque foi ele quem o atendeu pela primeira vez. Então, o levei para o Marcelo, que fez a anestesia e eu tirei o dente. Isso foi muito legal porque prova como é importante a confiança.
Teve algum caso que sentiu que era perdido e por quê?
Caso perdido não tem. Eu também nunca desisti de um, o que acontece são pais que querem tratamento imediato e preferem a anestesia geral para terminar logo. Mas tem casos mais demorados. Tem um garoto, de 12 anos, que está comigo há três meses e ainda não consegui levá-lo para a cadeira. A mãe dele é maravilhosa, mas tem muito medo que a gente o faça sofrer e isso, às vezes, dificulta porque eu sei como é. Tenho dois filhos, você tem de confiar no profissional. Então, foram muitas sessões para ela perceber que eu não ia fazer mal ao filho. Uma vez uma mãe me contou que tinha levado a filha a uma consulta com uma gastroenterologista e a médica confidenciou: "Eu nunca atendi isso!". Como que uma mãe pode escutar algo assim se está procurando um tratamento? O que falta não é só formação, falta um pouquinho de sensibilidade, de consciência e de amor no que faz. Se você trata com amor, o retorno é enorme.

APCD
Rua Voluntários da Pátria, 547 - Santana - São Paulo
Site: www.apcd.org.br
Escola de Samba Unidos de Vila Maria
Rua Cabo João Monteiro da Rocha, 448
Site: www.unidosdevilamaria.com.br
 

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Dicas de sustentabilidade - Mundo Verde

  • Antes de jogar fora as embalagens de produtos, verifique se elas não podem ser reaproveitadas para embalar presentes, organizar gavetas etc. Antes de reciclar é preciso reutilizar.
  • Em sua residência não utilize o vaso sanitário como lixeira. Papel, cotonetes, absorventes e preservativos que são descartados pela rede de esgoto ficam depositadas no fundo do mar e voltam para a areia em dias de ressaca. 
  • O alumínio que sai da fábrica em forma de lata leva em média 30 dias para voltar ao mercado como matéria-prima para a fabricação de outra lata. A lata de alumínio é a única embalagem que pode ser inteiramente reciclada para a fabricação de outras latas idênticas, de forma econômica e auto-sustentada.
    Quando a lata é reciclada, economiza-se 95% da energia elétrica utilizada na produção do metal a partir da bauxita (minério de onde é extraído o alumínio).
  • Recicle!
    Reciclar significa transformar os restos descartados pelas residências, indústrias, lojas e escritórios, em matéria-prima para a fabricação de outros produtos.
  • Vidros - No processo de reciclagem são moídos e depois transformados em novos copos, garrafas e embalagens. Não se pode fazer isso com espelhos e lâmpadas, porque sua composição química não permite. 
  • A reciclagem do vidro reduz em 32% o consumo de energia em relação à produção de vidro novo.
  • A madeira certificada é aquela que vem com um selo indicando que é proveniente de reflorestamento e foi retirada da natureza de forma sustentável. Quando for adquirir madeira, exija o certificado.
  • Sempre que possível, deixe seu carro em casa: pegue uma carona, ande a pé, de bicicleta ou use transporte público. A bicicleta, por exemplo, é uma ótima opção. Além de não poluir, é um meio de transporte que faz bem à saúde.
  • Cultive plantas em sua casa. Elas refrescam o ambiente e deixam seu lar mais bonito e colorido. Faça sua parte pelo Mundo, plante uma árvore.
  • Pinte sua casa com clores claras. Elas refletem a luz do sol e deixam os ambientes iluminados e frescos. A utilização de cortinas claras também é indicada, pois refletem o calor e você gasta menos com ar condicionado e ventiladores.
  • Reutilize a água da máquina de lavar para lavar a calçada, o quintal ou o carro. Seja consciente: mais de 9 milhões de residências brasileiras não têm acesso à água potável.
  • Seja um consumidor consciente. Não acenda luzes desnecessariamente durante o dia. Prefira lâmpadas econômicas e desligue os aparelhos eletrônicos quando acabar de usar.
  • Prefira equipamentos mais eficientes (com selo procel), e economize energia elétrica.
  • Cerca de 30% de todo o lixo é composto de materiais recicláveis como papel, vidro, plástico e latas. Tirar esses materiais do lixo traz uma série de vantagens. Uma delas é poupar recursos naturais e energia com a reciclagem. Recicle, pratique a coleta seletiva.
  • REDUZA, REUTILIZE E RECICLE
    REDUZA o uso de sacolas plásticas
    REUTILIZE as sacolas plásticas em suas compras
    RECICLE as sacolas plásticas não utilizadas
  • Adquira uma ecobag e ajude na preservação do planeta!
  • Antes de jogar fora as embalagens de produtos, verifique se elas não podem ser reaproveitadas para embalar presentes, organizar gavetas etc. Antes de reciclar é preciso reutilizar.
  • Um buraco de 2mm (um pouco maior que a cabeça de um alfinete) em um cano desperdiça até 3.200 litros de água por dia. Essa quantidade, seria suficiente para suprir a necessidade de água para beber de uma família de 4 pessoas por cerca de um ano.
  • Faça uma revisão nas instalações de água de sua residência. Assim você evitará o desperdício de água, nosso bem mais precioso.
  • Preserve o VERDE, o mundo é seu.
Colaboração: mundoverde.com

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

A queda do céu

Bloger do ISA - INSTITUTO SÓCIO AMBIENTAL

A partir de relatos do xamã e líder yanomami Davi Kopenawa, nasce a publicação A queda do céu, testemunho da cultura de um povo, além de manifesto xamânico e grito de alerta vindo do coração da Amazônia.
Com 800 páginas contendo dois cadernos com 16 fotos cada, o livro A queda do céu, Palavras de um xamã yanomami, foi lançado no último fim de semana, dia  30 de setembro, na França, pela coleção Terre Humaine da editora Plon. Foi escrito a partir de relatos de Davi Kopenawa, recolhidos em língua yanomami pelo etnólogo Bruce Albert, seu amigo há mais de 30 anos.
O líder Yanomami relata sua história e suas meditações de xamã frente ao contato predador dos brancos com o qual seu povo teve de se defrontar depois dos anos 1960. Ao final, ele alerta em tom profético que quando a Amazônia sucumbir à devastação desenfreada e o último xamã morrer, o céu cairá sobre todos e será o fim do mundo.
O livro, cujos direitos de publicação no Brasil foram adquiridos pela Companhia das Letras, é composto de três partes: a primeira, Tornar-se outro, retrata a vocação xamânica de Davi desde a infância até sua iniciação na idade adulta, descrevendo a riqueza de um saber cosmológico secular. A segunda parte, denominada A fumaça do metal, relata por meio de sua experiência pessoal, não raro dramática, a história do avanço dos brancos sobre a floresta – missionários, garimpeiros entre outros – e sua bagagem de epidemias, violência e destruição. Finalmente, a terceira parte, A queda do céu, refere-se à odisseia vivida por Davi ao denunciar a dizimação de seu povo nas viagens que fez à Europa e aos Estados Unidos. Entremeado por visões xamânicas e por meditações etnográficas sobre os brancos, o relato termina em um profético apelo que anuncia a morte dos xamãs e a “queda do céu” sobre aqueles que Davi chama de “o povo da mercadoria”.
“É um dos mais impressionantes testemunhos reflexivos jamais oferecidos por um pensador oriundo de uma tradição cultural indígena”, avalia o antropólogo Eduardo Viveiros de Castro, do Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro. “Fruto da colaboração exemplar entre dois intelectuais, um xamã ameríndio e um antropólogo europeu, o livro é uma prova eloquente do brilhantismo da imaginação conceitual indígena, de sua potência analítica e sua nobreza existencial. As reflexões de Davi Kopenawa, magistralmente traduzidas e cuidadosamente comentadas por Bruce Albert, constituem uma autêntica antropologia indígena, uma visão do homem e do mundo que não mostra qualquer condescendência para conosco, o “povo da mercadoria” – e suas razões são propriamente irrespondíveis. Kopenawa nos dá um aviso e faz uma profecia. Quem tiver juízo, que ouça.”
Atitude verde.
É hora de (re)agir. 
 
Daqui a duas semanas, vai ser realizada em Nagoya, no Japão, a reunião da Convenção sobre diversidade biológica da ONU, a COP 10, o evento mais importante sobre biodiversidade do planeta. O Brasil rumo à conferência da Biodiversidade a partir de 19 de outubro/2010.   















A Fome e a miséria


1) A fome mata 24 mil pessoas a cada dia - 70% delas crianças;

2) No mundo de hoje há mais comida do que em qualquer outro momento da história da humanidade;

3) Temos 6,7 bilhões de habitantes, e produzimos mais de 2 bilhões de toneladas de grãos, o que significa que produzimos quase um quilo de grãos por pessoa e por dia no planeta, amplamente suficiente para alimentar a todos;

4) Segundo a FAO o mundo precisaria de US$ 30 bilhões por ano para lutar contra a fome, recursos que significam apenas uma fração do US$ 1,1 trilhão aprovado pelo G-20 para lidar com a recessão mundial;

5) 65% dos famintos vivem em somente sete países;

6) Nos últimos meses irromperam revoltas por causa da fome em 25 países;

7) Os que sobrevivem à fome carregam seqüelas para sempre. A fome mina as vidas e acaba com a capacidade produtiva, enfraquece o sistema imunológico, impede o trabalho e nega a esperança;

8) No mesmo momento em que 1 bilhão de pessoas passando fome, outro 1 bilhão sofre de obesidade por excesso de consumo;

9) Uma criança americana consome o equivalente a 50 crianças africanas da região subsaariana;

10) Cerca de 200 milhões de crianças de países pobres tiveram seu desenvolvimento físico afetado por não ter uma alimentação adequada, segundo o Unicef.


Por que tantos passam fome?


*Dados extraídos do Adital publicado pela Humanitas/Unisinos/Cepat

Instituto Humanitas Unisimos, Universidade do Vale do Rio dos Sinos unisinos / Centro de pesquisa e apoio aos trabalhadores.






É lamentável que um país como o nosso Brasil, de tantas riquezas e tantas belezas, seja um país sem leis, onde a impunidade impera e nos deixa a mercê das barbáries praticadas pelos criminosos que o nosso código penal sustenta com sua ineficácia.



Malú Rossi