Sejam bem vindos todos os que trazem tochas acesas nas mãos
e também aqueles que como eu, anseiam pela luz.
quarta-feira, 29 de setembro de 2010
Esquemas brasileiros que nos envergonham. Não é a toa que somos o país do carnaval!
Hora de pensar
quarta-feira, 22 de setembro de 2010
A COP 10, que acontece em outubro, no Japão, deve aquecer as discussões sobre biodiversidade.
Com as mudanças climáticas, as pessoas passaram a compreender melhor que é preciso conservar a biodiversidade, sob a pena de ações como desmatamentos, poluição e degradação do meio ambiente significarem baixa no PIB e outras perdas econômicas. Mas a conservação implica em maior aplicação de recursos em pesquisas, educação ambiental e efetivação de políticas públicas.
Estejamos atentos!
segunda-feira, 20 de setembro de 2010
Os políticos, as promessas e o povo brasileiro.
Naquela que é uma das áreas mais estratégicas para o desenvolvimento, a educação, o quadro é de tragédia. No último Pisa, o programa que avalia a educação em escala mundial, os estudantes brasileiros obtiveram o 48º lugar em leitura, entre 56 países, e o 53º e 52º postos, entre 57 países, em matemática, respectivamente.
O número de analfabetos é assustador. Vale lembrar que alfabetizado não é quem assina o nome, mas quem assina o nome em um documento que leu e compreendeu. A porcentagem de analfabetos neste país é, além de um desastre, vergonhosa.
A desigualdade no Brasil é fruto, sobretudo, da falta de gestores políticos que atuem como maestros no estabelecimento de prioridades e na condução harmoniosa do progresso da nação, e não apenas como cabos eleitorais.
Na contramão de dados alarmantes como estes, seguem os megas projetos que, se concretizados, transportarão futuramente uma nação de mentes incultas e deslumbradas com a ideia de um falso progresso. Um exemplo claro - e caro - desta carência está no projeto de um trem de alta velocidade para ligar São Paulo ao Rio de Janeiro. Um projeto com vários pontos inviáveis e deficitários. A soma estimada para concretizar esta obra, 33 bilhões de reais (a princípio) poderia ser destinada à recuperação da malha ferroviária brasileira (pra não dizer a rodoviária) e assim beneficiar milhões de cidadãos" (Revista VEJA - Agosto 2010).
Enquanto isso, na TV, as propagandas políticas, cuidadosamente elaboradas por marketeiros profissionais, vão cumprindo seu papel. Apresentam candidatos dignos de uma cadeira na Academia Brasileira de Teatro, com atuações irretocáveis, interpretações capazes de arrecadar votos em pouquíssimos minutos de apresentação, e o que é melhor, de graça, sem sair de casa, basta ligar a TV. São jingles nos mais variados ritmos, alguns "quase" românticos, imagens escolhidas e editadas com capricho, com alta tecnologia e seleção para o melhor foco, discursos escritos e reescrito milhares de vezes. Tudo isto, quando combinados com um semblante sério, porém bondoso e humilde dos nossos candidatos, devidamente comprometidos com os discursos proferidos, consegue convencer, emocionar e levar as lágrimas esses pobres coitados que engrossam o nosso vergonhoso índice de analfabetismo. Assim sendo, só nos resta concluir que o melhor a fazer é investir em Trem Bala mesmo... Nossos atores políticos sabem que, se investirem em educação ficarão sem platéia.
O código florestal brasileiro X Deputado Aldo Rabelo
o código florestal brasileiro atual é um assunto polêmico, cercado de emendas que visam mais os interesses políticos do que ambientais. A entrevista passeia, através das respostas apresentadas pelo deputado Aldo Ribeiro, por vários tópicos que influenciam diretamente a vida de todos nós brasileiros e que vale a pena conferir.
Deixo a todos o convite para que leiam a entrevista. Caso não tenham acesso a revista nas bancas (é provável que já tenha saído de circulação devido a sua publicação a cerca de 30 dias), acessem a reportagem pelo site, na internet.
É humanamente impossível fazer frente a todas as lutas mas é necessário que nos informemos de "onde" e "como" acontecem as batalhas que mudam nossa história.
quinta-feira, 16 de setembro de 2010
Família corporal e espiritual
Uns nos são muito caros, outros menos, alguns nos são indiferentes, podendo, até mesmo, haver aqueles que nos são antipáticos.
E você já pensou nos motivos dessas diferenças?
Quando nos questionamos sobre o assunto, muitas dúvidas nos vêm à mente.
Ora, se somos filhos dos mesmos pais, se somos os pais de vários filhos, porque não nutrimos o mesmo sentimento por todos, de igual forma?
Indagando-nos, com sinceridade, chegaremos à conclusão de que há duas espécies de famílias: as famílias espirituais e as famílias pelos laços corporais.
Concluiremos, ainda, que não são os da consanguinidade os verdadeiros laços de família e sim os da simpatia e da comunhão de ideias. Ou seja, os laços do sangue não criam forçosamente os liames entre os Espíritos.
Para entender essas disparidades na relação de afeto ou desafeto, é preciso que lancemos mão da Lei da reencarnação.
Reunidos na mesma família, pelas Leis Divinas, encontram-se Espíritos simpáticos entre si, ligados por relações anteriores que se expressam por uma afeição recíproca.
Mas, também pode acontecer que sejam completamente estranhos uns aos outros esses Espíritos, afastados entre si por antipatias igualmente anteriores, que se traduzem na Terra por um mútuo antagonismo.
Com a teoria da reencarnação, entenderemos porque é que dois seres nascidos de pais diferentes podem ser mais irmãos, pelo Espírito, do que se o fossem pelo sangue.
Nessa mesma linha de raciocínio, compreenderemos a animosidade alimentada por irmãos consanguíneos, fato muito comum que se observa todos os dias.
A Lei da reencarnação também esclarece sobre os objetivos pretendidos por Deus para Seus filhos: o progresso intelectual e moral.
Se Deus nos permite o reencontro com afetos e desafetos do passado é que está a nos oferecer uma nova oportunidade de aperfeiçoamento.
Enquanto a convivência com os desafetos nos dá oportunidade de estabelecer a simpatia, os afetos são o sustentáculo em todos os momentos.
Entendemos, assim, que as múltiplas existências estendem os laços de afeto, ampliando nossa família espiritual, enquanto a unicidade da existência os limita ou rompe definitivamente após a morte.
Não fosse a abençoada porta da reencarnação e não teríamos a chance de amar os nossos inimigos, conforme recomendou Jesus.
Dessa forma, repensemos a nossa postura com relação à família. Olhemos para os parentes difíceis e percebamos neles a bendita oportunidade de estabelecer a simpatia para, logo mais, amá-los efetivamente, conforme a recomendação do Cristo.
O instituto familiar é uma organização de origem Divina, em cujo seio encontramos os instrumentos necessários ao nosso próprio aprimoramento para a edificação de um mundo melhor.
Pensemos nisso!
A Fome e a miséria
1) A fome mata 24 mil pessoas a cada dia - 70% delas crianças;
2) No mundo de hoje há mais comida do que em qualquer outro momento da história da humanidade;
3) Temos 6,7 bilhões de habitantes, e produzimos mais de 2 bilhões de toneladas de grãos, o que significa que produzimos quase um quilo de grãos por pessoa e por dia no planeta, amplamente suficiente para alimentar a todos;
4) Segundo a FAO o mundo precisaria de US$ 30 bilhões por ano para lutar contra a fome, recursos que significam apenas uma fração do US$ 1,1 trilhão aprovado pelo G-20 para lidar com a recessão mundial;
5) 65% dos famintos vivem em somente sete países;
6) Nos últimos meses irromperam revoltas por causa da fome em 25 países;
7) Os que sobrevivem à fome carregam seqüelas para sempre. A fome mina as vidas e acaba com a capacidade produtiva, enfraquece o sistema imunológico, impede o trabalho e nega a esperança;
8) No mesmo momento em que 1 bilhão de pessoas passando fome, outro 1 bilhão sofre de obesidade por excesso de consumo;
9) Uma criança americana consome o equivalente a 50 crianças africanas da região subsaariana;
10) Cerca de 200 milhões de crianças de países pobres tiveram seu desenvolvimento físico afetado por não ter uma alimentação adequada, segundo o Unicef.
Por que tantos passam fome?
*Dados extraídos do Adital publicado pela Humanitas/Unisinos/Cepat
Instituto Humanitas Unisimos, Universidade do Vale do Rio dos Sinos unisinos / Centro de pesquisa e apoio aos trabalhadores.
É lamentável que um país como o nosso Brasil, de tantas riquezas e tantas belezas, seja um país sem leis, onde a impunidade impera e nos deixa a mercê das barbáries praticadas pelos criminosos que o nosso código penal sustenta com sua ineficácia.
Malú Rossi