Sejam bem vindos todos os que trazem tochas acesas nas mãos

e também aqueles que como eu, anseiam pela luz.



quarta-feira, 21 de julho de 2010

Vergonha Nacional


O que você vai ler a seguir é mais um retrato do caos criado pela falta de dignidade das pessoas.
Noticia Recente: "RIO DE JANEIRO - O "Pânico na TV" retirou o quadro da "Mulher Arroto" do ar. Segundo a coluna Zapping do jornal "Agora São Paulo" o intuito é fazer com que os espectadores se esqueçam de Vanessa Barzan, que foi contratada para arrotar no rosto dos famosos enquanto os entrevista.
Mas após toda a confusão envolvendo a veterana Laura Cardoso, a Rede TV! resolveu colocar o quadro "na geladeira". Até porque depois do caso ficaria difícil a modelo passar despercebida nos eventos.
Para quem não se lembra, Vanessa arrotou enquanto entrevistava a atriz em um evento em São Paulo e gerou muitas críticas entre famosos e fãs. Miguel Falabella também saiu em defesa de Laura e reclamou bastante da "brincadeira" dos humoristas.
Mesmo assim, segundo a coluna, a "Mulher Arroto" deve voltar em breve ao programa."
É lamentável que além de sermos obrigados a conviver com a violência cada vez mais crescente e cruel contra o ser humano, (os animais classificados como irracionais se amam e se respeitam muito mais), ainda tenhamos que assistir a cenas como a noticiada acima, patrocinadas por jovens desocupados e desprovidos de valores como caráter, integridade, respeito, educação e tudo mais que torna o ser humano uma pessoa respeitável. Mas tão grave quanto a atitude destas pessoas, que atentam contra a vida alheia, através da forma agressiva e vulgar como conduzem este programa, é o apoio encontrado na mídia para promover este tipo de violência
É preciso rever com urgência o nosso direito a liberdade de expressão. É claro que não sou a favor da censura total, mas uma censura parcial se faz necessária para garantir que a liberdade de expressão e o direito a informação não sejam amparados pelo desrespeito a moral e aos bons costumes. Existem ainda pessoas de bem, de caráter, que contribuíram e continuam a contribuir para o crescimento social, político, artístico, cultural e humano deste país. Ao contrário destes jovens incultos e inúteis, que deveriam ser o futuro da nação, são os veteranos que ainda resistem, que guardam com eles a semente da sabedoria e da dignidade.
O que estamos assistindo dia após dia é o resultado de um regime social e político que já ultrapassou os limites da ganância, do poder e da impunidade e beira a loucura. Perdemos a noção do respeito em nome da fama e do poder, perdemos a noção do ridículo em nome da vaidade, tanto feminina quanto masculina, perdemos nossa referência de limites, daquilo que verdadeiramente nos pertence ou não. Perdemos nossa noção de espaço e de tempo, queremos estar em todos os lugares e a todo instante e em cada um deles instalar bandeiras próprias que demarquem nosso território e de mais ninguém. Perdemos nossa fé e nossa referência como seres humanos. 
Possuíamos tudo isso quando éramos seres a caminho da evolução, mas abdicamos do nosso instinto animal racional mais uma vez em nome da ganância e tomamos posse do instinto daquele que chamamos de animal irracional. Deveríamos ter nos contentado com esta conquista, talvez hoje fôssemos mais humanos. Não satisfeitos, continuamos involuindo, até nos tornarmos essa "coisa" que somos hoje, poderosa, corajosa e monstruosa.



segunda-feira, 12 de julho de 2010

O Código Penal e a Progressão de Pena

"A progressão do regime de cumprimento de pena é um incentivo que a Lei de Execuções Penais dá aos presos que apresentam bom comportamento durante o cumprimento da pena. Consiste no direito de ser transferido para o regime mais benéfico - do fechado para o semi-aberto, ou do semi-aberto para o aberto - após cumprimento de 1/6 da pena total. O assunto voltou a estar na pauta da Câmara após o assassinato de jovens em Luziânia por um pedófilo reincidente.
De acordo com a legislação, todo condenado com 1/6 da pena pode pedir relaxamento de prisão e cumprir o resto em regime aberto ou semiaberto. Em 2006, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que a progressão de pena valeria também para crimes hediondos."

Em meio aos últimos acontecimentos veiculados incessantemente em todos os meios de comunicação nestes últimos dias e ainda por muito tempo, mais uma vez somos levados a questionar nossas leis e refletir sobre os rumos que a impunidade dita em nosso país.

- O que leva um homem a matar, esquartejar e lançar aos cães as partes de seu semelhante?
- O que leva um homem a lançar uma mulher com o próprio carro em uma represa, estando essa mulher apenas desacordada, seguro de que ela não sabia nadar e fatalmente morreria afogada e presa dentro do carro em meio as águas barrentas e profundas desta represa?
- O que leva dois ou três jovens de classe média alta a cometerem crime de estupro contra uma menina de 13 anos?
- O que leva uma mulher, promotôra de Justiça, a espancar covardemente uma criança que estava sob sua guarda e proteção?

Os fatos acima são os de maior repercussão dos últimos dias devido a populariedade e ao alto poder aquisitivo dos envolvidos, mas com certeza, muitos outros crimes como estes ocorreram neste mesmo espaço de tempo sem que tivessem virado manchete.

De onde vem a audácia do ser humano para cometer um crime hediondo, muitos deles com requintes de crueldade as vezes inimagináveis? Seriam esses assassinos vítimas do que os médicos chamam de transtorno psicóticos? Seriam eles pessoas totalmente desprovidas de qualquer tipo de crença religiosa ou temor a DEUS? Teriam sido eles crianças criadas em lares desequilibrados, que não receberam afeto de seus pais, ao contrário, foram espancados e humilhados sucessivas vezes até desenvolverem uma personalidade agressiva e assassina? Sim, pode ser tudo isto e é assustador perceber que o ser humano está involuindo para a monstruosidade  ao invés de evoluir para a divindade.

Esses monstros têm, infelizmente, o apoio da nossa Justiça Brasileira, que não se impõe, que tira sua venda para enxergar somente o que lhe convém, que não cumpre seu papel, que não pune e quando o faz, ainda tripudia da dor dos vitimados, concedendo aos seus algozes privilégios após a condenação que beiram a uma verdadeira premiação pelo crime cometido. 

Num país onde a lei premia com "Progressão de Pena" um assassino com bom comportamento, é de se esperar que cada vez mais e mais crimes bárbaros virem manchete nacional. Uma vez preso, por qualquer que seja o crime, o indivíduo tem por obrigação comportar-se bem dentro do presídio, já que em liberdade não o fez e não ser premiado por isso. Seria cômica essa situação senão fosse trágica. A lei da impunidade que impera nas entrelinhas da nossa carta mágna nos condena a todo e qualquer tipo de violência ao ignorar que a premiação cabe aos homens honestos, aos homens de bem, aos pagadores de impostos, aos trabalhadores que lutam de sol a sol na defesa do pão de cada dia, aos educadores que dedicam sua vida a serem exemplo, aos que promovem a paz. Estes sim, deveriam ser premiados com justiça e liberdade.

Há quem acredite que a justiça brasileira não prevê a pena de morte. Lêdo engano. A justiça brasileira condena a morte cada um de nós, cidadãos de bem, toda vez que libera um assassino antes do término de sua pena, através de um dos benefícios que ela mesmo prevê em seus decretos. 

E por ai vai...

sexta-feira, 9 de julho de 2010

De onde vem a força das mulheres que têm filhos especiais?

Excelente a matéria de Cristuane Segatto. Conteúdo belo e sensível que nos remete a uma reflexão sobre o verdadeiro sentido da vida, nossas batalhas e nossas histórias de superação como pais, seres humanos e portadores de um dom especial: o de sermos capazes de amar.
 
Malú Rossi


CRISTIANE SEGATTO
 Reprodução
CRISTIANE SEGATTO

Repórter especial, faz parte da equipe de ÉPOCA desde o lançamento da revista, em 1998. Escreve sobre medicina há 14 anos e ganhou mais de 10 prêmios nacionais de jornalismo
“Conheça a vida selvagem: tenha filhos”. Sempre me divirto quando vejo esse adesivo colado no vidro de algum carro. Essa frase é a mais pura verdade. A maternidade nos aproxima das fêmeas de todas as espécies. Em nenhuma outra fase da vida percebemos tão claramente o papel animalesco que a natureza nos reserva.Viramos leoas que se desdobram para cuidar da cria, alimentá-la, protegê-la e – principalmente – amamentá-la.

Sim. Não importa se a mulher é uma executiva empertigada, uma intelectual inatingível, uma operária calejada. Quando o filho nasce, ela vira um peito. Ou melhor: dois. Nada do que a mulher fez na vida ou ainda pretende fazer tem importância diante da função especialíssima de ser a única fonte de alimento de um ser que acabou de chegar. Um ser que vai crescer, ajudar a povoar o mundo e tocar em frente a grande aventura do Homo sapiens.

Quando eu amamentava a Bia (hoje uma moça de 10 anos) eu me sentia um par de peitos. Nas primeiras semanas, ela mamava a cada hora e meia. Eu vivia para isso. Minha função nesse mundo – de manhã, de noite, de madrugada – era amamentar. E, claro, trocar fralda, embalar, acalmar o choro, dar banho, lavar roupa etc, etc, etc. Quando ela mamava e dormia, eu ganhava uns 90 minutos de folga. Aí não sabia o que fazer com eles. Tomar uma ducha? Almoçar? Colocar as pernas para cima?

Eu era tão “sem noção” que três dias antes da Bia nascer fui à livraria comprar Guerra e Paz. Achava que a licença-maternidade fosse uma espécie de período sabático, o momento ideal para ler aquelas 1.349 páginas que faziam tanta falta na minha cultura geral. Tolinha. Só fui conseguir preencher essa lacuna quando ela completou três anos.

Os primeiros tempos da maternidade foram, sem dúvida, a fase mais selvagem da minha vida. Acordava cheia de energia, pulava da cama e, quando a Bia deixava, tomava um banho revigorante. Às 7 horas tomava um café da manhã reforçado enquanto assistia ao Bom Dia Brasil. Depois passava o dia inteiro em função da cria. Decidi que nos primeiros meses não pediria ajuda a mãe, sogra ou babá. Queria ser mãe em tempo integral. Queria ter liberdade para errar, acertar, aprender.

Naquele inverno de 2000, meus dias eram amamentar. Nos intervalos, corria para o tanque (que ficava no quintal, ao ar livre) e lavava na mão, com sabão neutro, a montanha de roupinhas frágeis de bebê. O vento gelado batia no meu rosto, mas eu tinha uma disposição para cuidar das coisas da minha filha que só a natureza pode explicar. Meu gasto calórico devia ser brutal. Almoçava pratos gigantescos e, ainda assim, só emagrecia. No Spa da Selva, perdi rapidamente mais de 10 quilos.

À noite, a pilha acabava. Às 22 horas, estava exausta. Dormia profundamente e mal conseguia abrir os olhos durante a mamada da meia-noite. Eu e o pai da Bia desenvolvemos uma técnica animal. Eu levantava um pouco o tronco e recostava no travesseiro. Ele segurava a Bia e acoplava a boca dela no meu peito. Ela mamava, eu dormia. Ele ficava com ela no colo por um tempo e depois a devolvia no berço. Nessa hora eu já estava no melhor do sono. Às quatro da manhã, me sentia recuperada. Pronta para a maratona de mamadas e afazeres de mais um dia. Pronta para sobreviver na selva e garantir a sobrevivência da minha cria.

Com o tempo, as obrigações mudam. Mas a vida selvagem dura pelo menos até a criança completar três anos. Aos poucos fui recuperando várias liberdades que haviam sido confiscadas pela maternidade. Hoje, com uma filha de dez anos, estou praticamente alforriada. Aproveito para respirar profundamente. Afinal, há quem diga que a verdadeira vida selvagem começa quando o filho chega à adolescência. Será mesmo? Que venha a nova selva, então. No lugar da leoa incansável, ela vai encontrar a leoa maleável. Muito mais do que era a moça que pariu aos 30 anos. A natureza é mesmo sábia.

Por tudo isso (e muito mais), sempre me considerei uma mãe dedicada. Eu me achava uma ótima mãe até conhecer a mãe do Idryss Jordan. Perto do que ela faz pelo filho, o que fiz pela minha é uma espécie de passeio no parque, com direito a pipoca e algodão doce. Vida selvagem não é a minha. É a dela. Posso ser uma mãe dedicada. Ela é mãe coragem.

Idryss Jordan tem 11 anos. É autista. Não é um daqueles autistas portadores da síndrome de Asperger (que falam, avançam nos estudos e podem até chegar ao mestrado, como eu contei numa reportagem publicada em ÉPOCA há dois anos). Idryss é um autista de baixo rendimento. Não fala, usa fralda, precisa ser vestido, trocado, alimentado e cuidado 24 horas por dia. Muitas vezes se debate e se torna agressivo.

Aos 39 anos, Keli Mello, a mãe coragem, já precisou consertar os dentes da frente. Eles foram quebrados pelo filho. Se você acha que a criança que tem em casa lhe dá trabalho demais, espere até conhecer a história de Keli, uma gaúcha de Três de Maio que vive há duas décadas em São Paulo. Não sei de onde ela tira energia para enfrentar o que enfrenta. Por sorte (ou por destino), Keli é casada com Silvio Jerônimo de Teves, um pai coragem.

A dedicação e o amor incondicional que esse casal oferece ao filho fazem qualquer um se arrepender de algum dia ter dito que criança dá trabalho demais. Quem tem um filho saudável não sabe o que é trabalho. Keli e Silvio vivem para o filho (e para a filha Hyandra, de 5 anos, que não tem a doença). Não podem trabalhar fora de casa. Quando o autismo do filho se manifestou, Keli abandonou o trabalho de auxiliar de fisioterapia.

Virou artesã. No período em que Idryss está na escola, Keli faz panos de prato e toalhas. Silvio prepara o almoço e o jantar. Idryss não aceita comida esquentada. Se ela não for fresquinha, ele percebe e não come. Depois de cuidar da alimentação da família, Silvio sai para entregar as encomendas do artesanato que Keli produz. São movidos pelo amor e acreditam que o garoto é capaz de senti-lo e retribuí-lo. “Autista não é robô. Ele sabe amar. Se peço um beijo, Idryss me dá o rosto”, diz Keli.

Nos momentos de grande agitação – quando Idryss se morde e pode agredir quem estiver perto – a única coisa que o acalma é o metrô. Isso mesmo. Ele tem fixação pelo metrô. Quando não consegue controlar o garoto, o que Keli faz? Pega o metrô na estação Tucuruvi e vai até o Jabaquara. Depois volta até o Tucuruvi. Se precisar, vai novamente ao Jabaquara e retorna ao Tucuruvi.

Cruza São Paulo de norte a sul (são 23 estações em cada trecho) para acalmar Idryss. Na bolsa, leva o almoço do garoto acondicionado num pote plástico. Quando ele fica menos agitado, saltam na estação Parada Inglesa. Keli procura duas cadeiras vazias na beira dos trilhos, com vista privilegiada para o trem. Abre o pote, retira uma colher da bolsa e alimenta Idryss. A plataforma do metrô é sua sala de jantar.

Conheci essa família há alguns dias quando fazia uma reportagem sobre o trabalho da dentista Adriana Gledys Zink. Ela será publicada amanhã (10/07) na edição impressa de Época. As famílias dos autistas enfrentam todo tipo de desassistência. Não encontram vagas em escolas preparadas para lidar com o problema, não encontram atendimento médico adequado e, como é de se imaginar, não encontrar dentistas dispostos a atender autistas. Quando essas crianças precisam de tratamento odontológico (mesmo que seja uma simples limpeza) costumam ser internadas num hospital para receber anestesia geral.

“Mesmo quem pode pagar, não encontra dentistas dispostos a cuidar de autistas. Eles sequer vêem o paciente. Simplesmente informam que não os atendem”, diz Adriana. Ela decidiu tentar fazer diferente. Depois de se especializar em pacientes especiais na Associação Paulista dos Cirurgiões Dentistas (APCD), frequentar reuniões de famílias autistas e estudar os métodos de aprendizagem disponíveis, ela criou algumas técnicas que lhe permitem se aproximar desses pacientes. Na maior parte dos casos, ela consegue cuidar dos dentes dessas crianças (e também de adultos) no consultório, sem anestesia geral.

O processo é longo. Exige extrema dedicação das famílias e da dentista. Às vezes, ela precisa de quatro sessões (ou mais) só para conseguir levar a criança até a cadeira. Quando isso não é possível e o procedimento necessário é simples (uma limpeza, por exemplo), atende a criança no chão. O entusiasmo de Adriana surpreendeu a família de Idryss. “Essa dentista não existe. Acho que estou sonhando. Ela senta no chão com meu filho, tenta de tudo e não olha no relógio para ver se a sessão acabou”, diz Keli.

Se você quiser conhecer um pouco mais sobre o trabalho especialíssimo que Adriana e o marido (o dentista Marcelo Diniz de Pinho) realizam, acesse o blog. Para ver Adriana em ação e conhecer Keli e Idryss, assista a esse vídeo: http://www.youtube.com/user/zinkpinho#p/a/u/1/ou7PVTWnfoA

Keli, Idryss e Adriana me deram uma lição de vida. Agradeço todos os dias por ter uma profissão que me permite encontrar gente tão especial. Saio de cada reportagem melhor do que entrei. Graças à enorme generosidade dessa gente que confia em mim e divide tanto comigo. Muito obrigada a todos – mães e pais coragem, entrevistados e leitores. Saio de férias hoje. Essa coluna volta no dia 06 de agosto. Espero voltar com as baterias recarregadas e os sentidos bem calibrados para mais um semestre de intensa troca com vocês. Até lá.

A Fome e a miséria


1) A fome mata 24 mil pessoas a cada dia - 70% delas crianças;

2) No mundo de hoje há mais comida do que em qualquer outro momento da história da humanidade;

3) Temos 6,7 bilhões de habitantes, e produzimos mais de 2 bilhões de toneladas de grãos, o que significa que produzimos quase um quilo de grãos por pessoa e por dia no planeta, amplamente suficiente para alimentar a todos;

4) Segundo a FAO o mundo precisaria de US$ 30 bilhões por ano para lutar contra a fome, recursos que significam apenas uma fração do US$ 1,1 trilhão aprovado pelo G-20 para lidar com a recessão mundial;

5) 65% dos famintos vivem em somente sete países;

6) Nos últimos meses irromperam revoltas por causa da fome em 25 países;

7) Os que sobrevivem à fome carregam seqüelas para sempre. A fome mina as vidas e acaba com a capacidade produtiva, enfraquece o sistema imunológico, impede o trabalho e nega a esperança;

8) No mesmo momento em que 1 bilhão de pessoas passando fome, outro 1 bilhão sofre de obesidade por excesso de consumo;

9) Uma criança americana consome o equivalente a 50 crianças africanas da região subsaariana;

10) Cerca de 200 milhões de crianças de países pobres tiveram seu desenvolvimento físico afetado por não ter uma alimentação adequada, segundo o Unicef.


Por que tantos passam fome?


*Dados extraídos do Adital publicado pela Humanitas/Unisinos/Cepat

Instituto Humanitas Unisimos, Universidade do Vale do Rio dos Sinos unisinos / Centro de pesquisa e apoio aos trabalhadores.






É lamentável que um país como o nosso Brasil, de tantas riquezas e tantas belezas, seja um país sem leis, onde a impunidade impera e nos deixa a mercê das barbáries praticadas pelos criminosos que o nosso código penal sustenta com sua ineficácia.



Malú Rossi