O Brasil apresenta IDH de 0,813, valor considerado alto, atualmente ocupa o 75° lugar no ranking mundial. A cada ano o país tem conseguido elevar o seu IDH, fatores como aumento da expectativa de vida da população e taxa de alfabetização estão diretamente associados a esse progresso.
No entanto, existem grandes disparidades sociais e econômicas no Brasil. As diferenças socioeconômicas entre os estados brasileiros são tão grandes que o país apresenta realidades distintas em seu território, e se torna irônico classificar o país com alto Índice de Desenvolvimento Humano.
“A nova metodologia é mais fidedigna porque mede alguns valores que não vinham sendo levados em consideração, mas há algumas políticas recentes que ainda não foram avaliadas nesse índice, principalmente no tocante ao financiamento do sistema”, disse Callegari. “Por outro lado, os indicadores não revelam um problema de nossa educação, que são as desigualdades regionais”. Para ele, o próximo governo também deve dar especial atenção à melhoria da carreira do magistério.O coordenador da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, Daniel Cara, considera que, mesmo que os novos critérios adotados pelo Pnud tenham prejudicado países em desenvolvimento (que intensificaram seus investimentos no setor nos últimos anos) como o Brasil, o índice não deixa de refletir o fato de que a educação no país é ruim e precisa melhorar urgentemente.
“A mudança, de fato, é menos sensível às políticas que o Brasil vem adotando nos últimos quatro anos. Isso é fato, mas não desabona o levantamento. A educação brasileira ainda não está bem encaminhada. Ela ainda é de uma qualidade sofrível e precisamos tomar medidas urgentes, com ações conjuntas de estados, municípios e União”, declarou Cara. As informações são da Agência Brasil.
Atualmente o ranking do Índice de Desenvolvimento Humano no Brasil é o seguinte:
1° - Distrito Federal – 0,874
2° - Santa Catarina – 0,840
3° - São Paulo – 0,833
4° - Rio de Janeiro – 0,832
5° - Rio Grande do Sul – 0,832
6° - Paraná – 0,820
7° - Espírito Santo – 0,802
8° - Mato Grosso do Sul – 0,802
9° - Goiás – 0,800
10° - Minas Gerais – 0,800
11° - Mato Grosso – 0,796
12° - Amapá – 0,780
13° - Amazonas – 0,780
14° - Rondônia – 0,756
15° - Tocantins – 0,756
16° - Pará – 0,755
17° - Acre – 0,751
18° - Roraima – 0,750
19° - Bahia – 0,742
20° - Sergipe – 0,742
21° - Rio Grande do Norte – 0,738
22° - Ceará – 0,723
23° - Pernambuco – 0,718
24° - Paraíba – 0,718
25° - Piauí – 0,703
26° - Maranhão – 0,683
27° - Alagoas – 0,677
Analisando o ranking, as diferenças socioeconômicas no país ficam evidentes, sendo as regiões Sul e Sudeste as que possuem melhores Índices de Desenvolvimento Humano, enquanto o Nordeste possui as piores posições. Nesse sentido, se torna necessária a realização de políticas públicas para minimizar as diferenças sociais existentes na nação brasileira.
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola
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